Postado por Aloísio Kelmer em 22/maio/2025 -
A Universidade Federal Fluminense foi a primeira universidade federal do Rio de Janeiro a estabelecer reserva de vagas para pessoas travestis, transexuais, transgêneras – transmasculinas, transfemininas e/ou trans não binárias no ingresso para os cursos de graduação e de pós-graduação. Isto é motivo de orgulho para a universidade e reafirma seu compromisso com os direitos humanos e com a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária, livre de quaisquer formas de violências e discriminações.
As cotas trans são apenas o primeiro passo para que nossa universidade se torne efetivamente um espaço de acolhimento para as pessoas trans, sejam elas discentes, docentes, ou técnicos. A promoção de debates sobre gênero e sexualidade, o estímulo à participação de pesquisadoras e pesquisadores nessas temáticas, bem como de pessoas que atuam no campo do ativismo trans, no cotidiano de nossas atividades acadêmicas é fundamental para nós.
A Resolução CEPEx/UFF Nº 3.893, DE 19 DE SETEMBRO DE 2024, não apenas instaura a política de cotas, como também cria o compromisso institucional da UFF na adoção de práticas trans inclusivas.
Tendo em vista os ataques promovidos em redes sociais contra uma atividade acadêmica relacionada à temática das cotas trans realizada em nosso Instituto, o Colegiado de Unidade do Instituto de Educação de Angra dos Reis manifesta, assim, seu apoio a pessoas trans nas universidades públicas e às lutas pela dignidade dessas pessoas.
Repudiamos todas as formas de violência transfóbica e todas as ideologias que alimentam essas violências!
Angra dos Reis, 22 de maio de 2025.