OFICINA DE ETNOLITERATURA E ESCREVIVÊNCIA COMO CAMINHO DE EMPODERAMENTO JUVENIL: Experiência no ensino fundamental em uma escola quilombola no contexto do PIBID

Postado por Aloísio Kelmer em 21/out/2025 -

Julia Ferreira Cerutt, RAMOS, Alana Calado, FRANCO, Paulo de Tássio Borges da, SILVA, William Goes, RIBEIRO.

RESUMO:

A atividade foi desenvolvida no contexto do PIBID – Pedagogia de Angra dos Reis, IEAR/UFF, no projeto “Práticas de letramentos antirracistas”. A experiência de iniciação à docência ocorreu numa turma de 9º ano da E. M. Quilombola Áurea Pires da Gama, em um preparatório social para ingresso no ensino médio. O trabalho teve como tema educação, sociedade, juventudes e contemporaneidade, com o objetivo de realizar oficinas de etnoliteratura e escrevivência, que aproximassem os alunos de narrativas de culturas, tradições e vivências que rompem com a lógica colonial e combatem a visão racista que historicamente silenciou vozes negras e indígenas. As oficinas, articuladas ao letramento, promoveram empoderamento social, cultural e político, fortalecendo o pensamento crítico e a consciência histórica. A metodologia baseou-se na leitura e discussão dos livros Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e Futuro Ancestral, de Ailton Krenak. No primeiro semestre, após cada capítulo, os alunos selecionaram palavras-chave para inspirar narrativas ligadas às memórias e vivências pessoais. No segundo semestre, a leitura de Futuro Ancestral foi articulada a reflexões sobre o rio Bracuí, produzindo textos, materiais e reflexões que valorizam a vida vivida, individual e coletiva. Como resultados, observamos que os estudantes passaram a refletir sobre sua função social, identidade cultural e memória coletiva, fortalecendo a oralidade e a escrita como práticas significativas para suas vidas.

Palavras-chave: etnoliteratura; escrevivência; letramento antirracista.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Notícias


 

Para acessar todas as notícias, clique aqui.

Copyright 2025 - STI - Todos os direitos reservados